segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Enigma de Fermat


O Enigma de Fermat (La Habitación de Fermat, Espanha, 2007). Direção de Luis Piedrahita e Rodrigo Sopeña. Com Lluís Homar, Alejo Sauras, Elena Ballesteros, Santi Millán, Federico Luppi.


Renato Cordeiro

Alguns exemplares do cinema europeu mostram a competência de realizadores pelo mundo afora em criar obras que facilmente seriam consideradas hollywoodianas. Assim como o inglês Danny Boyle teve em Extermínio o êxito ao explorar os elementos dos filmes de zumbi, o longa espanhol O Enigma de Fermat tem desenvoltura para fazer frente a pérolas das tramas de jogos doentios, como Jogos Mortais, do jeito que a Terra do Tio Sam costuma fazer. Com bem menos sangue, é verdade.

A trama acompanha quatro matemáticos que se encontram ao aceitar um misterioso convite para um evento onde será apresentado um grande enigma. Cada um recebe um nome fictício, que faz alusão a um respectivo gênio da ciência que abraçaram. No entanto, uma vez chegando ao local da reunião, o grupo se vê em uma armadilha meticulosamente preparada para pôr à prova suas habilidades. Não demora para que descubram que, à medida que os desafios aparecem, a sala onde estão vai se tornando menor. Enquanto tentam sobreviver às ameaças incessantes, eles tentam descobrir o que os levou a parar naquela situação.

O longa dispensa grandes efeitos especiais e aposta na tensão vivida pelos protagonistas, que a cada teste, vão se tornando mais desesperados. O ritmo ágil é favorecido pela metragem adequada, de pouco mais de 80 minutos, além dos atores competentes. Destaque para Lluís Homar, figura vista em Abraços Partidos e A Má Reputação, de Almodóvar.

Nota: 7,0 (de dez)










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