Cisne Negro (Black Swan, EUA, 2010) Direção de Darren Aronofsky. Com Natalie Portman, Mila Kunis, Vincent Cassel, Barbara Hershey, Winona Ryder, Benjamin Millepied, Ksenia Solo.
Renato Cordeiro
Nina é uma jovem bailarina que tenta se firmar no disputado papel principal de uma nova montagem de O Lago dos Cisnes, tendo de lidar com o rígido diretor e a concorrência de uma talentosa rival. À primeira vista, poderia ser estranho imaginar Darren Aronofsky envolvido em um longa-metragem sobre balé, mas Cisne Negro é mais do que isso. O diretor de Pi e Réquiem Para Um Sonho trata a expressão artística como pano de fundo para lidar, mais uma vez, com o tema da obssessão.
A dificuldade da jovem está em cumprir, a um só tempo, com as exigências para os papéis de Cisne Branco e Cisne Negro. O comandante do espetáculo, Thomas LeRoy, aponta que a primeira já está sob domínio da bailarina, mas a segunda exige uma transgressão que não faz parte de Nina. Para complicar ainda mais a situação, a garota começa a ter visões perturbadoras.
Obras como De Corpo e Alma, de Robert Altman, já evidenciavam o universo de dor e sacrifício que se instaura na vida de quem se dedica ao balé, mas Cisne Negro chega às raias da escatologia para demonstrar a perdição da protagonista, com sequências dignas de um filme de David Cronnenberg. É, em boa medida, um drama de horror voltado à dimensão psicótica da personagem, vivida com absoluta firmeza por Natalie Portman.
Não é o melhor trabalho de Aronofsky, mas é belo e consegue criar expectativa pelo desfecho da história, um tanto previsível.
Nota: 7,0 (de dez)
A dificuldade da jovem está em cumprir, a um só tempo, com as exigências para os papéis de Cisne Branco e Cisne Negro. O comandante do espetáculo, Thomas LeRoy, aponta que a primeira já está sob domínio da bailarina, mas a segunda exige uma transgressão que não faz parte de Nina. Para complicar ainda mais a situação, a garota começa a ter visões perturbadoras.
Obras como De Corpo e Alma, de Robert Altman, já evidenciavam o universo de dor e sacrifício que se instaura na vida de quem se dedica ao balé, mas Cisne Negro chega às raias da escatologia para demonstrar a perdição da protagonista, com sequências dignas de um filme de David Cronnenberg. É, em boa medida, um drama de horror voltado à dimensão psicótica da personagem, vivida com absoluta firmeza por Natalie Portman.
Não é o melhor trabalho de Aronofsky, mas é belo e consegue criar expectativa pelo desfecho da história, um tanto previsível.
Nota: 7,0 (de dez)
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