[REC] 2 - Possuídos ([REC] 2, Espanha, 2009). Direção de Jaume Balagueró e Paco Plaza. Com Jonathan Mellor, Óscar Zafra, Manuela Velasco, Ariel Casas, Alejandro Casaseca, Pablo Rosso, Pep Molina.
Renato
Quem gosta de filmes de zumbi já deve ter notado que o gênero não é uma exclusividade de Hollywood. Os desmortos já causam problemas na Inglaterra (Extermínio 1 e 2), França (Mutações) e até no Brasil (Mangue Negro). Em 2007, foi a vez de fazerem uma boquinha na Espanha, com o primeiro [REC]. O longa reuniu a tradição do subgênero de mortos-vivos à moda dos filmes em primeira pessoa, da mesma forma que fez o cultuado George Romero em seu Diário dos Mortos, no mesmo ano. O resultado da sequência, ainda que interessante, não evita que a franquia apresente sinais de desgaste.
O trabalho começa de onde parou o primeiro longa, que mostra o desespero de pessoas submetidas a uma quarentena em um prédio ocupado por mortos-vivos. Diversos elementos apontados na obra anterior são aproveitados, a exemplo de uma passagem pouco conhecida para a edificação e os objetos religiosos presentes no último andar. Agora, um grupo de policiais e um médico vão invadir o local para o que parecia ser apenas uma missão de averiguação e resgate, que é claro, se torna uma visão do inferno.
Cada agente possui uma câmera própria para registro dos eventos, o que amplia o efeito do primeiro [REC] e ajuda a tornar o recurso menos forçoso para a compreensão da trama. A claustrofobia colabora para manter a tensão e o ritmo é favorecido pela metragem do filme, que tem apenas 85 minutos. Mas a maneira como os eventos se desenrolam acaba lembrando demasiadamente a estrutura do primeiro [REC], o que deixa tudo um tanto previsível, especialmente na meia hora final.
Nota: 6,0 (de dez)
Renato
Quem gosta de filmes de zumbi já deve ter notado que o gênero não é uma exclusividade de Hollywood. Os desmortos já causam problemas na Inglaterra (Extermínio 1 e 2), França (Mutações) e até no Brasil (Mangue Negro). Em 2007, foi a vez de fazerem uma boquinha na Espanha, com o primeiro [REC]. O longa reuniu a tradição do subgênero de mortos-vivos à moda dos filmes em primeira pessoa, da mesma forma que fez o cultuado George Romero em seu Diário dos Mortos, no mesmo ano. O resultado da sequência, ainda que interessante, não evita que a franquia apresente sinais de desgaste.
O trabalho começa de onde parou o primeiro longa, que mostra o desespero de pessoas submetidas a uma quarentena em um prédio ocupado por mortos-vivos. Diversos elementos apontados na obra anterior são aproveitados, a exemplo de uma passagem pouco conhecida para a edificação e os objetos religiosos presentes no último andar. Agora, um grupo de policiais e um médico vão invadir o local para o que parecia ser apenas uma missão de averiguação e resgate, que é claro, se torna uma visão do inferno.
Cada agente possui uma câmera própria para registro dos eventos, o que amplia o efeito do primeiro [REC] e ajuda a tornar o recurso menos forçoso para a compreensão da trama. A claustrofobia colabora para manter a tensão e o ritmo é favorecido pela metragem do filme, que tem apenas 85 minutos. Mas a maneira como os eventos se desenrolam acaba lembrando demasiadamente a estrutura do primeiro [REC], o que deixa tudo um tanto previsível, especialmente na meia hora final.
Nota: 6,0 (de dez)
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